Corte de gastos sem prejudicar os pobres, diz Marcos Mendes

A discussão sobre a redução dos gastos públicos no Brasil sempre levanta preocupações sobre os impactos sociais. No entanto, o economista Marcos Mendes defende que é possível cortar despesas sem comprometer os mais pobres. A chave para esse equilíbrio está na reavaliação de políticas ineficientes e na melhoria da gestão dos recursos.

Onde os cortes podem ser feitos?

Primeiramente, Mendes argumenta que há espaço para cortes em subsídios, isenções fiscais e gastos pouco eficientes. Muitos benefícios tributários concedidos a setores específicos não geram retorno econômico proporcional e poderiam ser revistos sem afetar diretamente a população mais vulnerável.

A ineficiência dos gastos públicos

Além disso, o economista destaca que parte significativa dos recursos públicos é desperdiçada devido à má gestão, corrupção e falta de controle nos gastos. Melhorar a eficiência da máquina pública pode resultar em economia sem a necessidade de cortes em programas essenciais.

Impacto nas políticas sociais

Sobretudo, Mendes enfatiza que a revisão de gastos não significa reduzir investimentos em áreas fundamentais, como saúde, educação e assistência social. O objetivo seria otimizar a alocação dos recursos, garantindo que cheguem a quem realmente precisa.

Reformas estruturais como solução

Por outro lado, o economista aponta que reformas administrativas e tributárias são fundamentais para tornar o Estado mais eficiente. O controle de despesas com a folha de pagamento do setor público e a modernização da gestão fiscal podem gerar alívio nas contas sem afetar os mais pobres.

O futuro das contas públicas

Por fim, especialistas indicam que um ajuste fiscal bem planejado pode melhorar a sustentabilidade das contas públicas sem comprometer o bem-estar social. O desafio do governo será encontrar um equilíbrio entre a responsabilidade fiscal e a proteção dos mais vulneráveis.


Fonte: InfoMoney

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