Investidores acostumados a buscar dividendos na renda variável podem encontrar alternativas na renda fixa. Com títulos públicos e crédito privado, é possível obter pagamentos periódicos que funcionam de forma semelhante aos dividendos. Esse modelo atrai quem busca previsibilidade e segurança, sem abrir mão da rentabilidade.
Como funcionam os “dividendos” na renda fixa?
Primeiramente, os dividendos tradicionais vêm de ações de empresas que distribuem parte dos lucros aos acionistas. Na renda fixa, títulos públicos e de crédito privado oferecem fluxo de pagamentos recorrente, funcionando de maneira semelhante. Investimentos como Tesouro IPCA+ com juros semestrais e debêntures incentivadas pagam cupons periódicos, garantindo renda ao investidor.
Títulos públicos com pagamentos recorrentes
Além disso, o Tesouro IPCA+ com juros semestrais é uma das opções mais conhecidas dentro da renda fixa. Ele paga cupons a cada seis meses, proporcionando previsibilidade ao investidor. Essa estratégia pode ser interessante para quem deseja complementar a renda sem precisar vender o ativo.
Crédito privado: debêntures e CRIs/CRAs
Sobretudo, ativos de crédito privado como debêntures incentivadas, CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) também permitem a geração de renda recorrente. Esses títulos pagam juros periodicamente e, no caso das debêntures incentivadas, oferecem isenção de imposto de renda para pessoas físicas.
Quem pode se beneficiar dessa estratégia?
Por outro lado, essa abordagem é ideal para investidores que buscam previsibilidade de fluxo de caixa sem a volatilidade da bolsa. Quem deseja diversificar a carteira e ter rendimentos periódicos pode aproveitar essa alternativa como complemento à renda variável.
Vale a pena investir em renda fixa com pagamentos periódicos?
Por fim, especialistas recomendam avaliar o perfil de risco antes de investir. A diversificação entre renda fixa e variável pode equilibrar a carteira, garantindo tanto previsibilidade quanto possibilidade de valorização. Com as taxas de juros ainda elevadas, essas alternativas se tornam uma opção interessante para quem quer gerar renda passiva de forma segura.
Fonte: InfoMoney
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